O
ministro da Integração, Fernando Bezerra Colho, ganhou a confiança e o
respeito da presidente Dilma mais cedo do que imaginava. Numa
constelação de 34 ministérios, uma estrutura gigantesca nunca vista na
história do País, muitas vezes um ministro passa meses e meses para
conseguir um despacho em Palácio.
O
que facilitou o trânsito e aproximou FBC da chefa foi a tragédia da
natureza, no caso as enchentes no Rio e em São Paulo. Como o fenômeno se
observou logo no início de janeiro, quando Dilma sequer havia
esquentado a cadeira do seu gabinete, o ministro pernambucano viu cair
no seu colo uma rara oportunidade de conviver vários dias com a
presidente e mostrar a sua capacidade de trabalho, inclusive viajando juntos.
Nesse
curto período, em que agiu rápido e com eficiência, FBC, além de ter
sido focado na mídia, acabou se saindo muito bem, surpreendendo a
própria ministra. Uma fonte ligada a Dilma, com quem este colunista
teve, ontem, uma longa conversa, revelou que a presidente ficou muito
bem impressionada com o ministro.
Além
de repassar relatórios quase que diários à assessoria direta da
presidente, deixando-a a par de tudo que se passa nos municípios
devastados pelas cheias do Rio, FBC também criou uma relação direta com o
governador carioca Sérgio Cabral. Os homens públicos se afirmam nas
grandes diversidades.
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