quinta-feira, 21 de abril de 2011

MAIS O QUE PODEMOS ESPERAR DE NOSSOS RELIGIOSOS?

Um dos malfeitores mais procurados do mundo, o iraniano Mohsen Rabbani ministra " cursos de formação religiosa" para brasileiros pobres aliciados no interior do pais. 

O homem acima de barba branca, coberta pela veste marrom e com a cabeça em volta num turbante, é o iraniano Mohsen Rabbani. Entre as dezessete pessoas que o cercam, há oito brasileiros. Rabbani é considerador por essas pessoas um professor. A sala de aula fica em Qom, cidade do Irã que é sagrada para os muçumanos xiitas. Convertidos ao islamismos, os joves brasileiros viajam com todas as depesas pagas com o objetivo oficial de aprofundar seus conhecimentos sobre a religião. O proselitismo é o arrebanhamento de adeptos são comuns a todas as crenças.   

O "professor" Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006. Sua captura é considerada tão vital que a interpol o incluiu na chamada "difusão vermelha", a seleta lista dos homens mais procurados do mundo.

O aliamento de brasileiros para os cursos de Rabbani no exterior vem sendo acompanhada há quatro anos pela Polícia Federal e pela Abin, o serviço secreto do governo. É o proprio Rabbani, com a ajuda de pessoas da sua confiança, quem escolhe os que devem embarcar. De 2007 até hoje, três grupos de brasileiros já visitaram o Irã. Há razões de sobra para tamanha vigilância. O curso tem de fato, um forte conteudo religioso. Mais não é isso oque preocupa. Alunos de uma das turmas de Rabbani ja confidenciaram que durante as viagens visitaram instalações do grupo radical libanês Hesballah, organização considerada terrorista por muitos países, entre eles os Estados Unidos.

A 180 quilômetros do Recife, no agreste pernambucano, a cidade de BELO JARDIM é o mais ativo centro de recrutamento dos extremistas. Dos oito brasileiros selecionado pra a primeira turma, levada ao Irã em 2007, quatro eram de BELO JARDIM. Hoje, a cidade pernambucana merece constante atenção de agentes da Policia Federal e da Abin.


Erlan Batista Machado, o moto taxista, nunca tinha entrado num avião até o dia em que embarcou para São Paulo, e de lá, para o Irã onde fez o curso a convite do iraniano Rabbani. No Irã ganhou um novo nome: Sayd. Abordado por VEJA, Erlan disse que aceitou o convite porque queria conhecer mais sobre o  Islã "foi uma experiencia maravilhosa", afirmou. Ele contou que nunca teve contato com terroristas nem com rupos radicais.

A reação do professor João Adriano foi a mesmaao ser indagado sobre o assunto: "Foi apenas um curso de religião". João Adriano que da aula numa escola pública da cidade e diz dominar o idioma árabe, era um líder natural do grupo formado em Belo Jardim. Rebatizado com o nome Abw Husayn, cabia a ele fazer os contatos com o irmão de Rabbani e com o Irã.
Fonte: BLOG DE OLHO NA POLÍTICA

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