quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Na confraternização do PTB Eduardo diz: 'Nunca estivemos tão juntos, tão solidários'


Confira  o discurso do governador Eduardo Campos, durante a festa de confraternização do PTB de Pernambuco, nesta segunda-feira (14), no Recife:

O bom momento do Brasil

Aqui estamos entre amigos, entre companheiros, que são responsáveis – junto com tantos outros – num conjunto de forças que nós representamos, pela construção desse momento político que vive o país e que vive Pernambuco.

O Brasil vive nesse instante sob a liderança do presidente Lula, num extraordinário momento da sua economia, da auto-estima do nosso povo e, sobretudo, da perspectiva do futuro brasileiro. Isso dialoga com a nossa existência, isso dialoga com o conjunto das forças que aqui representamos em Pernambuco.

Em todos os momentos perseveraram, acreditaram e reagiram aos ataques que tentaram fazer no governo do presidente Lula, num governo que se findasse ao cabo do seu terceiro ano. Nós acreditamos, o Brasil acreditou, o presidente Lula, ao longo desses sete anos, tem conduzido o Brasil com responsabilidade, com firmeza, com o olhar para os excluídos, mas sem excluir ninguém. Com diálogo, com firmeza de propósito, construindo espaço pra que o Brasil entre, de fato, no século 21. Um Brasil que se vai respeitar lá fora. Um Brasil que hoje não é visto fora, como era visto antes, de maneira caricata, pelo futebol, pelo carnaval, pelas praias ou pela Amazônia.

Tudo isso nos honra, mas hoje o Brasil é visto como um país onde se pode existir, produzir, de um povo trabalhador, de um povo guerreiro, de um povo inovador, que tá construindo uma nova face de Brasil, de um Brasil que é porto seguro do mundo no ano que terminamos, o ano mais duro para o capitalismo na sua história recente, o Brasil deu aula sob a liderança do presidente Lula.

“Incomoda termos sabido ganhar”

Isso incomoda! Incomoda a elite, incomoda aqueles que derrotamos em 2002, que voltamos a derrotar em 2006 e incomoda termos sabido ganhar, que às vezes é mais difícil do que saber perder. É não jogar a vitória que o povo lhe entrega fora, em brigas miúdas, rasteiras, cheias de ódio, mas, sobretudo, construir a vitória é um ato de somar, de olhar pra frente, um ato de conduzir ao que interessa ao povo. Ao povo que não é filiado a partido, ao povo que não disputa mandato, mas um povo que tem sonhos e direitos como nós políticos temos, legitimamente. De alguém que quer se colocar no mercado de trabalho, de alguém que não quer ver seu filho se perder no caminho das drogas, que não quer ver o desencanto tocar a sua casa, a sua família.

E é esse, é sobre esse embalo do Brasil, que Pernambuco reafirma, há três anos, um novo tempo, um tempo de olhar pro futuro, um tempo de quem não fez das vitórias um ato de revide ou um ato de ódio, mas um ato de largueza, de estender a mão a todos àqueles que queiram pensar no Pernambuco do futuro. Não reviver, em hipótese nenhuma, as velhas brigas, arengas e difamações que não geraram riqueza pra Pernambuco, que não geraram oportunidade pra nossa juventude, que não construíram dias melhores pra nossa gente. Nós somos daqueles que não temos saudade, como o povo de Pernambuco não tem saudade do passado recente. Não há saudade em Pernambuco! Há disposição de construir o futuro. E é essa disposição que nos une, que nos anima, que nos embala, que nos faz unidos, perseverar pela construção dia-a-dia de um Pernambuco mais solidário, mais justo, mais fraterno, é que nos une hoje.

“Nunca estivemos tão juntos, tão solidários, tão fraternos”

Perto do Natal aqui, com todos do PTB, Armando, pra dizer que nunca estivemos tão juntos, tão solidários, tão fraternos, para construir nos próximos dias, nas próximas horas, a compreensão de que Pernambuco é mais largo do que muitos possam imaginar. Pernambuco quer nos ver unidos, trabalhando. Construindo dia-a-dia obras, trazendo empreendimentos, zelando pela eficiência no serviço público, fazendo com que pernambucanos, de todas as regiões, sintam a presença da nossa unidade na mudança da vida de cada um dos pernambucanos. É a mudança que se faz nos estudantes que vão em escola pública hoje; é a mudança que se faz naqueles que chegam ao mercado de trabalho hoje. Em dezembro de 2006 era quase 16% o desemprego em Pernambuco. Hoje, o ano mais duro da nossa economia, dos últimos quase 100 anos, nós baixamos esse desemprego a menos de um dígito, a menos de 10%.

“Não se faz nada com raiva, se faz com trabalho”

Tudo isso não se faz com intriga, com raiva, nem com briga besta, se faz com trabalho e unidade, com olhar com confiança pro futuro, que é isso que estamos fazendo. As nossas universidades que hoje ganharam, a nossa universidade estadual ganhou a gratuidade, fruto do nosso trabalho, da nossa unidade. Os campos de universidades, das escolas técnicas, o campus das nossas escolas em tempo integral, a atração de investimentos, a discussão da vida do homem do campo, o gasoduto que há pouco vimos a inauguração da Copergás chegando no dia 21 lá a Caruaru, João Lyra viu, emocionou-se, e de lá vai pro Pólo do Araripe, com incentivos fiscais com redução total de impostos para que possam embalar os sonhos do Pólo Gesseiro, com a Transnordestina, que dia 4 começa 5 frentes de trabalho, empregando 7 mil pessoas. É isso! É isso que nos une, é isso que nos anima, é isso que incomoda a poucos e eu não posso curar a dor de cotovelo deles. Eles tiveram toda a chance do mundo de fazer, no tempo que tiveram poder em Brasília, e não fizeram. Se não fizeram eu não tenho culpa, nem posso voltar o tempo, mas eu posso, no nosso tempo, fazer o que eles deixaram de fazer.

“A vitória que construímos aqui não foi contra A ou B, foi a favor de Pernambuco”

Fazer com ânimo, fazer com braveza, fazer com conjunto, fazer partilhando, fazer de uma forma inovadora na política e, sobretudo, fazer com alegria. Fazer sem ter que destruir biografia de quem quer que seja. A vitória que nós construímos aqui não foi uma vitória contra A, contra B, foi a favor de Pernambuco. A vitória que nós construímos não foi destruindo biografia, nem vida, atingindo a família de quem quer que seja.

Cheguei ao governo de Pernambuco como o mais jovem governador da sua história, tendo sido o político mais agredido da história de Pernambuco, sem agredir quem quer que seja. Continuarei assim, porque foi assim que Deus abriu no meu caminho, o caminho da vitória. Da vitória que não é minha, da vitória que não é dos meus companheiros, mas da vitória que estamos transformando na vitória do povo de Pernambuco.

“Não podemos fazer da pauta de Pernambuco a pauta dos derrotados”

A todos os meus companheiros eu peço tranqüilidade. Capacidade de perceber que nós não podemos fazer da pauta de Pernambuco a pauta dos derrotados. A pauta da vitória é a pauta de dar as mãos ao presidente Lula, é unir-nos, conjunto, e entrar em 2010, não pensando em eleição, mas pensando em concluir o trabalho digno que nós estamos fazendo pra transformar a vida dos pernambucanos. No tempo certo nós estaremos unidos, bem representados, para entregar ao povo um julgamento. Porque nós temos a consciência tranqüila de que o povo, na sua generosidade, sabe apartar o joio do trigo e sabe acreditar em quem trabalha pra mudar a vida da sua gente.

Um grande abraço, que Deus proteja a todos nós. Um grande Natal e um grande ano!

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