Ao
atrair três partidos nanicos para a coligação de Dilma Rousseff, na
eleição de 2010, o PT elevou em quase 5% o tempo de sua candidata na
propaganda em rede de rádio e televisão. Mas teve de desembolsar R$ 5,8
milhões em contribuições de campanha para esses aliados - na média, o
custo por minuto extra de exposição ficou em quase R$ 300 mil, informa o
Estadão.
O PSDB também se
valeu da ajuda de dois nanicos para ganhar mais espaço no palanque
televisivo. Da mesma forma, doou dinheiro - R$ 480 mil - para bancar
campanhas dos aliados. Mas seu custo por minuto foi mais baixo: cerca de
R$ 90 mil. As transferências formais de recursos entre grandes e
pequenos foram registradas nas prestações de contas dos partidos
referentes ao ano de 2010, tornadas públicas pelo Tribunal Superior
Eleitoral no início deste mês. As prestações de contas de petistas e
tucanos mostram que eles também repassaram recursos a partidos maiores,
mas em proporção menor do que aos nanicos, levando-se em conta o tamanho
das bancadas.
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